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Shell script com Linux - O mundo escondido

Shell script com Linux - O mundo escondido

A partir desse artigo inicio uma série que certamente daria um livro, se escrevê-lo fosse. Discorrerei sobre o que muitos não gostam, mas que é a parte mais poderosa do sistema. Avançaremos em shell script com Linux, mostrando na prática a utilização do shell para resolver tarefas que manualmente seriam inviáveis.

Por que shell script com Linux?

Falou de tela preta, pronto. Já viram a cara. A maioria é assim, gosta de recursos visuais para poder fazer assimilações, mas o contato com o abstrato traz domínio no que para muitos é "magia". Com shell script de pode fazer tudo, sem precisar de outro recurso como uma linguagem de programação para cumprir tarefas de robôs de backup, automação de tarefas e execução de rotinas. E não estou me referindo exclusivamente a desktop ou servidores, mas também em embarcados, onde assim como servidores, o Linux é dominante mundial.

A motivação para essa série me foi dada pelo filho de um querido amigo que considero como irmão, logo, esse menino é como um sobrinho. Então, para que essa série possa ter um final conclusivo, será fundamental que ele mantenha o ânimo durante nosso avanço - ou, que vocês que se interessarem, comentem em nosso canal no youtube.

O que veremos em shell script

Precisamos primeiramente conhecer alguns comandos básico de shell e entender o propósito. Para isso, temos vários meios, como boot pelo pendrive (para quem só tem windows), máquina virtual com VirtualBox (o mesmo caso), instalação nativa em um computador qualquer, um Raspberry, um Orange Pi ou alguma placa MIPS - essa, com mais limitação de recursos, sem sombra de dúvidas.

Veremos como fazer bots, conexões de rede, automação de backup, acesso remoto, túnel reverso, bitwise, controle de GPIO, manipulação do sistema de arquivos, recuperação de arquivos, data carving, scan de rede, sniffing, configuração de serviços como servidor web, DNS, storage e muito mais!

Vamos aprender criar interface gráfica de terminal para um programa de assistência, com ferramentas de diagnósticos e configuração, broker MQTT e mais uma infinidade de coisas.

De onde vem as referências?

Iniciei o uso de Linux em 1997, estudando dioturnamente, aprimorando meus conhecimentos. Fui o criado do sistema de clonagem Phantom, que chegou a ter 47 versões, usado praticamente no mundo todo. Ao longo dos anos atuei como administrador de sistemas e engenheiro de redes e telecom, tendo trabalhado em diversos países, responsável por implementação e mantenimento em diversas operadoras da américa latina e Europa. Claro que o conhecimento não saiu da caixa do meu sapato. Tive que estudar muito, muitos livros e em especial, o livro do mestre Julio Cezar Neves, que é uma mistura de humor e conhecimento. Hoje seu livro está na sétima edição e pode ser encontrado na Amazon. Se quer uma boa leitura, esse livro é referência de cabeceira.

Claro que outros livros são importantes, conforme o caminho que escolher seguir. Um outro livro interessante é do Aurélio Marinho Jargas (para os antigos, "verde666"). Esse é um livro focado em um dos temas que abordaremos, que são as chamadas "expressões regulares". Faremos amplo uso delas.

As demais leituras que tenho são em inglês, mas para o propósito dessa série, bastam esses dois - ou ao menos o do Júlio Cezar Neves - "Programação Shell Linux".

Quer aprender Linux de verdade? Comece pelo shell! Siga essa série e interaja conosco!

Nome do Autor

Djames Suhanko

Autor do blog "Do bit Ao Byte / Manual do Maker".

Viciado em embarcados desde 2006.
LinuxUser 158.760, desde 1997.