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Um belo projeto em andamento inclui um Arduino Pro Mini 5v. Aproveitando esse momento, decidi preceder o post do projeto com esse breve tutorial introdutório para aqueles que ainda não tiveram contato com essa fantástica e diminuta board. Você verá que a forma de interação é um pouco diferente, mas nenhum monstro de 7 cabeças.
Basicamente, ele é um ATmega328, mas para subir sketches deve-se utilizar um conversos FTDI. Existem versões de 3.3v (que rodam à 8MHz) e versões 5v (eu só vi à 16MHz). A versão 3.3v me parece ideal para uma interação com o ESP8266, caso seja um propósito a intercomunicação entre eles, apesar de eu recomendar fortemente a independências destes. Se você ainda não tem essa visão da programação independente do ESP8266, recomendo a leitura deste post (NodeMCU), este outro onde programo o ESP8266 pela interface do Arduino e se quiser ver outras interações interessantes diretamente com ESP8266, recomendo que visite o blog BR-Arduino, onde o Augusto Campos faz algumas outras coisas bem interessantes. Mas o assunto aqui é o Arduino Pro Mini.
É muito simples, basta colocá-los nesse posição para fazer a conexão direta. Não se esqueça de mudar o jumper do conversor FTDI para 3.3v ou você elegerá um papa, se é que me entendeu. Minha versão 5v eu deixei o FTDI em 5v e não deu problema. Pelo que pesquisei, outras pessoas estão fazendo assim também.
Outra consideração é que ainda que você alimente um Arduino Pro Mini 3.3v pela entrada RAW, o nível lógico dos pinos será 3.3v, portanto atente-se a isso quando for utilizar a board para fazer interação com o circuito ou outros componentes.
Outro detalhe importante; na board você tem VCC, GND e RAW. Se você leu esse post sobre a Carambola, provavelmente já sabe de que se trata. Se você tem uma fonte 3.3v estabilizada poderá alimentar essa board no pino VCC. Se você tem uma fonte entre 4.5v e 12v, alimente no pino RAW, NÃO ALIMENTE EM VCC!
Há algum tempo eu achava desconfortável utilizar a board desse modo, mas depois de um tempo programando em PIC, já não me causa estranheza. Em relação aos tradicionais Arduino onde você tem um jack para conectar a fonte ou um conector USB, pense que a vantagem dessa board está na minimalização e perceba que seu tamanho é inferior ao próprio adaptador FTDI. Uma board dessas fica fácil de utilizar em projetos finais, não apenas em protótipo. Além disso cabe em praticamente qualquer lugar e você pode adicionar os fios diretamente na board, se desejar economizar espaço vertical também.
Conectado o FTDI ao Arduino Pro Mini (pinos ou slot deverão ser soldados por você), selecione a board e porta na IDE do Arduino, depois basta subir o sketch. Simples assim.
Ela é bem pequena, mas não lhe faltam recursos como você pode notar na primeira imagem do post e a única diferença em trabalhar com ela ou com um Arduino UNO é o modo de subir o sketch.
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Próximo post a caminho!
Autor do blog "Do bit Ao Byte / Manual do Maker".
Viciado em embarcados desde 2006.
LinuxUser 158.760, desde 1997.